domingo, 10 de agosto de 2014

A vida sexual nada secreta de cada ser humano.


A vida sexual nada secreta de cada ser humano.

Sexo: uma palavra bonita e intensa; para uns, motivo de espanto e constrangimento, para outros uma questão natural. Falar sobre sexo é sempre polêmico, misturado a religião, então, nem se fala. 
Como pôde um filme sobre a descoberta da sexualidade me tocar tão profundamente? De certo, não foi pelo fato de o protagonista possuir uma limitação física – seqüela da poliomielite – este fato não surtiu em mim o menor sentimento de pena ou algo semelhante. Daí pensei exaustivamente sobre o questionamento e concluí que tamanha comoção ocorreu porque a lição que Mark transmitiu nessa história real – transformada em longa metragem – foi uma das mais incríveis já contadas ao longo dos séculos sobre o conhecimento do próprio corpo e os sentimentos que isso proporciona ao ser humano.  Ultrapassando tabus religiosos, o diretor retrata, sem falso moralismo, a nudez e o sexo com uma doçura de encharcar os olhos. 
The Sessions fala sobre sexo sem nem por uma cena sequer beirar a baixaria ou vulgaridade.
Falando de mim, gosto de pensar que o corpo é uma extensão da nossa alma, portanto é preciso ser tocado, conhecido e gozado. Qualquer que seja o gênero, homem com mulher, mulher com mulher, homem com homem, mulher/homem/mulher, enfim, é divino quando é feito com entrega e com a sensação de estar se unindo a outro ser. 
Posso confessar a vocês que uma mulher diferente emergiu após conhecer essa história. Uma Viviane melhorada. Uma mulher ainda mais certa da poesia que há no sexo livre, consensual e sagrado.
Para os que ficaram curiosos, saibam que esse filme está longe de ser um ensaio de amor Shakespeareriano, no entanto, há mais poesia contida nele do que em três “Romeu e Julieta”.

Deleite-se. 
Depois me diga se foi bom pra você. ;)


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