sábado, 6 de agosto de 2016

Houve um tempo em que eu achava o maior barato ser cult, hipster e afins. Nesse tempo, também, eu não queria ver filmes populares, não me permitia rebolar ao som de um funk, e achava constrangedor dar uma sambadinha ao ouvir um pagode legal. Cheguei até a negar que ralava o tchan e andava na prancha na minha adolescência. Que absurdo!



Mas chegou um tempo que a maturidade foi tomando conta e foi me fazendo perceber que não tinha problema nenhum eu gostar dessas coisas. Que as ideologias que me alcançaram na caminhada à vida adulta não iriam se desfazer se eu visse um filme de animação ou se eu gargalhasse com os amigos ao som de um sertanejo ou um pagode qualquer porque eu sei em que minhas ideologias são legítimas.


Afinal, o que é uma pessoa cult? Alguém que tem cultura? Então todo ser humano é culto. A profissional que limpa o chão em que você trabalha ou o Seu Zé que te serve um pingado preto e branco, são cultos pra caralho. Ah, migues, só acho que cês podem viver melhor se começarem a viver com jeitinho mais simples. Se você não gosta de pagode, por exemplo, tudo bem. Só não se prive de coisas que você gosta por medo de não se encaixar na galerinha cult ou de ser criticada por ela. Porque, sim, os cultzinhos são tão preconceituosos quanto a gente pensa e bem mais do que eles, se quer, imaginam. 

Moral da história, migx, SEJA VOCÊ. O seu você pode ser repleto de coisas simples e também rebuscadas, mas todas essas coisas seriam bem mais legais se existissem respeitadas por uma ideologia.  Pense nisso!

beijo.

ah, e.. #ForaTemer. 

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